"A gente precisa regar o que sobrou de nossas pétalas
para conseguir florecer as outras flores..."
(16 de abril 2010, por Gonçalves
ou por acreditar ser flor...
sábado, 17 de abril de 2010
"Não, meu bem, Minha saudade eu mato enquanto sonho. A sua é bem menor, já que andas distraído... "
Já não sei se é choro ou se escorro... E que espécie de tristeza mora aí dentro do teu coração? Eu acreditei em uma coisa e fui onde tive de ir, Fui sem medir, sem muito ponderar, Eu precisava estar lá e me ocupei em espaço Não mais pensamento, era corpo, alí, parado, olhando... Eu olhei, até que o meu corpo recebeu ordem de deitar-se Eu me mantive deitada, distante, estática Até que o meu corpo recebeu ordem de envolver-se Eu me envolvi através dos olhos e do corpo que se deu a um abraço Eu me mantive alí, naquele lugar Sendo abraço-presença, olho-distancia O meu corpo ja não recebia ordens A imposição fazia-se ação E já não cabia a ele juga-las Meu corpo era conduzido, envolvido, desejado... O que se dizia eu quase já não escutava Meu corpo foi sendo cercado, abafado, possuído... Meu corpo já não era meu E eu já não mais estava naquele lugar Acho que nunca estive.